Já imaginaram Atirei o Pau no Gato na voz de Luiz Melodia em ritmo de Blues? Que tal Capelinha de Melão na voz de Carlos Lyra em ritmo de Bossa Nova? Quem sabe Fui no Tororó versão Ira e Rock? Tem também Boi da Cara Preta versão Tribo de Jah e seu Reagge. Imperdível Pirulito que Bate Bate na voz de André Abujamra em ritmo Dundar, aquele bem árabe.
É CD e livro juntos. Edição da Fábrica Idéias para Crianças, autoria de Zezinho Mutarelli e Gilles Eduar. O título é Músicas daqui Ritmos do mundo. Tem nas melhores livrarias brasil à fora. Eu comprei na Cultura por R$ 32. Foi uma bela surpresa, ouvi na casa de um amigo. Huuumm.. e tinha pipoca e suco de uva! Oba!!
Senhor Deus, tenho um pedido. Poderia fazer uma noite dupla? Assim ó: em vez de 12 horas e o sol nascer... poderíamos ter um dia, um dia do calendário e não um dia propriamente dito, com uma noite de 24 horas? Queria tanto dormir um montão, sem interrupções, sem barulhos, sem celular tocando, sem telefone fixo tocando, sem obras em baixo da minha janela, sem campanhia tocando, sem festa na casa do vizinho, sem cachorro latindo... sem trabalho na cabeça! Prometo ser um boa menina (nem tão menina assim...), fazer o dever o de casa, ser boa filha, fazer uma boa ação e não olhar rapazes morenos, loiros, castanhos, altos ou baixos, fortes ou fracos e sensuais. Mas também seria só por um dia, tá?
Alguém lembrou que dia 19 era o Dia do Índio? Baaahh.. em alguma escola por aí lembraram... será que teve aula séria oi foi um dia de vestir fantasia e pintar a cara? Sei lá.. mas isso tá meio sendo perdido por aí...
...papai é que é o tal. Sei, o tal do azarão. Provocações à parte, este post é para o 
Notícia do final do feriado. Aaaahhh.. a Nina Simone se foi. 70 anos, morte natural, em Paris. Que pena, uma mulher tão legal, tão cheia de experiências para dar exemplo. Os mais entendidos em jazz dizem que ela foi um marco. Não só pelo vozerão forte e poderoso, mas por ter sido uma mulher politicamente engajada. Sempre que pôde, falou em igualdade para os negros e as mulheres. Nada como Don't smoke in bed ou Something to live for ali no CD para aquelas horas de deprê total. Aprendeu a tocar piano aos quatro anos. Tinha sete irmãos e irmãs de uma família pobre norte-americana. O primeiro grande sucesso foi com uma música dos Gerschwin... aliás, outros dois que estão sempre aqui na minha prateleira. Que pena! Hoje vou dormir ao som de Nina. Ne me quite pas, ne me quite pas...
Um comentário simpático. D Virtual é o novo link ali da listinha. Lá no blog do moço, tudo muito verde, mas agradável. Textos bem escritos, não consegui identificar muita coisa. Acho que não é adolescente, quer dizer... não deve ser apesar de ter tido a idéia de roubar chocolate da irmã... hein? Enfim, bem vindo ao mundo Uó.
Revista Você S/A, abril de 2003. A reportagem é aquela que tinha sido censurada no início ano. Tema: recursos humanos/ilusão/desemprego. Título: A indústria da recolocação. Curiosa, comprei a revista. A matéria é séria, tem dados importantes de instituições como IBGE, IPEA, tem fontes com credibilidade como professores da USP, tem casos reais com depoimentos de pessoas que tiveram problemas com este tipo de empresa, tem um bom texto, tem glossário, gráficos... ok, tudo certo. Porque estou postando então? Não, não é só para recomendar que leiam uma boa reportagem com um bom trabalho de investigação. Os repórteres estão de parabéns. Acontece que depois das 16 páginas da tal reportagem eu fiquei me perguntando. Tá, mas todas as empresas de recolocação são assim mentirosas, inescrupulosas, enganadoras, antiéticas, mercenárias?? A reportagem passa muito rápido pelo mercado. Cita outras empresas, é verdade, mas deixa a desejar numa análise do que ocorre realmente. O título é "A indústria da recolocação". A matéria é o absurdo que ocorre entre as paredes da Dow Right, uma empresa de São Paulo, que visivelmente usa métodos duvidosos para atingir seus objetivos e tirar o valoroso dinheiro de gente iludida com a promessa do emprego perfeito. Não estou nem perto de defender a Dow Right. Aliás, só de pensar no que eles fazem ou fizeram com os pobres personagens da matéria me dá enjoo. Mas para mim ficou claro que a reportagem se tornou uma guerra entre a Você S/A (Abril) e a Dow Right. Liminar aqui, liberação acolá. Uma baita mídia: óóóó.. a reportagem censurada "finalmente liberada" (está escrito na capa), está vendendo um monte. Mas então como explicar o anúncio que a Dow Right, sim ela mesma, fez na mesma revista, na mesma edição????? Tá lá no final. Informe publicitário! Ai que nojo...
Sabadão de feriado. E que feriado, hein? Vai um chocolate, aí? Em época de Páscoa, não tem como fugir das promoções... tá servido(a)... Domingo será a Páscoa de milhões de cristãos no mundo todo. Na quarta-feira que passou, era a páscoa (Pessach) de milhões de judeus no mundo todo. Motivos diferentes, razões nada que ver umas com as outras. Para outros tantos milhões, apenas mais um feriado para viajar, ficar em casa, namorar, estudar, relaxar, ler, dormir. Cada na sua, com o seu jeito, com a sua educação, com a sua religião, cultura, vontade, paixão, tesão... Ai , mas esse chocoloate tá tri bom... quer? Hehehe, por aqui... apenas uma casa vazia, só minha. Uma TV todinha ao meu dispor... locadora ali pertinho. Tem quatro filmes que fui buscar. É isso. Vou entrar em baixo do edredon e depois eu volto. Beijos doces para todos!!!
Cheirinho bom de pão quente. Deixa-me ver, tem alguma vizinha preparando o lanche das crianças. Não. No meu prédio não tem crianças. Aaahh deve ser para os chás das cinco daquelas moçoilas de 80 anos que passam as quintas-feiras jogando pontinho. Não, hoje não é quinta-feira. Mas que coisa, esse cheiro tá me deixando com um desejo... huuumm. Preciso sair, tenho um compromisso. Quarenta passos da porta do prédio até a calçada (é recuado). Eis o mistério. A lojinha que semana passada era uma revelação de filmes fotográficos e revenda de porta-retratos, hoje virou uma espécie de lancheria. Especialidade da casa? Baguetes recheadas. R$ 1,50 de mortadela. R$ 2,00 de presunto. Baguete fresquinha, tenra. Por fora, aquela casquinha que faz "creck". Por dentro, massa fofinha, levemente salgada. Queijo, presunto, tomate, alface, ovos, salsinha... ai ai ai ai ai... e agora? Tinha de ser na porta da minha casa? Tinha claro! Essa delícia é um sucesso. Primeiro dia e tem fila na porta. Bom, bonito e baratinho. Aprovei. Que venham muitas baguetes. Não quero saber da tele-pizza por um bom tempo... eu disse apenas um tempo, ok?
M de melancia, de morango, mamão e melão. Macaco, minhoca, morcego, martelo, mercúrio, monstro, menina e menina, mão, mãe, merda, minuto, magia e música! Entrou mais um blog ali na listinha. É a Mmandrummamm. Um dia ela veio aqui e deixou um recadinho. Fui lá. Rock, magia e prazer é a apresentação do blog. Mmandrummamm é carioca. Leva o blog numa boa, faz amizades e não deixa de reclamar das coisas irritantes. Gostei. Mas algo me intriga... ela adora a letra M. Alguma dúvida?
Aaahhh... mas que delícia de sexta-feira! Sol, tempo seco, uma brisa gelada. Hoje voltei a colocar uma meia no pé. É o outono que chega meio atrasadinho. Dia típico desta época do ano. Ao mesmo tempo, uma sensação de alívio. Entreguei uma matéria que me deixou de cabelos em pé. Parece que tirei um peso de cima das costas. Muitos nomes esquisitos... era sobre petroquímica: polietileno, propeno, eteno, polipropileno, segunda geração, primeira geração, resinas... centrais petroquímicas e a maldita nafta!!! Aliás, tudo gira em torno dela e do dólar, é claro. Enfim, acabou. O céu está azul, as nuvens com desenho bonito. Já é outuno de novo... parece que ontem eu estava me abanando naquele calor senegalesco de janeiro. Que coisa.
Pra varia... cá estou atrasada nas coisas que quero contar, mas essa eu não podia deixar passar. Depois de tempos, bota tempos nisso, fui parar numa pista de dança. Não era festa estranha com gente esquisita. Tudo muito legal. O bom e velho Ocidente, em Porto Alegre. Música só dos anos 80, bem ao estilo balonê. Aliás, esse era o nome da festa. A-ha, OMD, The Cure, INXS, Madonna e por aí... uma beleza! De repente, calma.. os primeiros acordes e a pista abarrotada de gente parecia ter sumido. Eu me teletransportei para algum lugar no passado. Eu, Vera Fischer e Nuno Leal Maia numa cena antológica da TV brasileira. Mandala era a novela. Minha Deusa, dizia ele!!!!!!!! E a Rosana estridentemente gritando: "como uma deusa, você me mantém... ". Aaaahh que sensação boa. E todos cantaram na minha volta, braços erguidos, berros, beijos, sorrisos, gargalhadas... Mês que vem tem de novo! Tô lá!
Não adianta. Quando o corpo cansa, o recado é claro: hei... pára por favor, tô botando os bofes pra fora. Ok, correr uma maratona não é assim coisa que se faça brincando. Tem de aquecer... alongar, espichar, relaxar, respirar. Em seguida um leve esforço, é o aquecimento. O ritmo aumenta, os batimentos cardíacos dão a sensação de vitalidade. Oba! Vamos lá... corre, corre, corre.. suor, ânimo, no final será recompensador. Daí vai chegando aquele cansaço... umas dorzinhas aqui, uma contração ali, ainda há energia para gastar. Mais esforço, os músculos ainda agüentam. Respiração um pouco mais apertada. O tempo passa. Agora sim, o esforço já está demais. Os olhos embaçam um pouco... as forças começam a desaparecer, ai dói um pouquinho... o ar parece faltar. Bocejo, olhos lacrimejam. Aaahhhh... tô morta! Tudo isso sem tirar a bunda da cadeira. Ô dia difícil.. semana cheia de emoções! Que bom!
A popularização dos blogs é mesmo um fenômeno. Tomei conhecimento desse livro só agora, mas acho que não é lançamento não. Enfim, tem umas lições básicas de html, explica como funciona um blog, como os blogueiros variam de temas... dá exemplos, ensina a mexer em template, dar uma cara própria para esse brinquedo virtual, colocar imagens, sons... etc, etc. É de um professor brasileiro. Não li, apenas passei os olhos. É uma ajuda e tanto para quem não sabe muito como as coisas funcionam. Custa R$ 46,00 numa pesquisa que fiz na internet. Tem 228 páginas e é da editora Erica. Aliás, não conhecia essa editora.
Essa reprodução aí do lado é de um artista chamado Dale Wicks. Eu não conheço ele. O nome da tela é "still trying to relax" e é a sensação que eu tenho. As coisas estão indo bem. A conversa sobre demissão foi de alto nível, tudo muito compreensivo por parte dos chefes. Nessas horas não tem emoção. Eu tinha de fazer assim. A contra-proposta foi ridiculamente indignificante e baseada na amizade. Sorry, dá licença é melhor ser racional nessa hora. Tudo acertado, a gente se vê por aí e a vida continua. A adrenalina está lá ó... os objetivos mudaram de rumo, mas não diminuíram de intensidade. Continuo precisando de mais horas no meu dia. Sabe a diferença? Vontade, motivação, tesão, paixão... e um baita esforço pra que dê tudo certo. Aaahhh ... vou ali comprar um chocolate. Isso: tudo começa com um bom chocolate derretendo na minha boca... chupar os dedos, lamber os beiços.. huuumm....
... pedir demissão. Uma mistura de ansiedade e nervosismo, confiança e desconfiança, segurança e medo. Já passaram três dias desde que tomei a decisão. Nada acontece. Falta tempo. O chefe não tem tempo para falar. Não tem tempo para ouvir, não tem tempo para outras coisas que não sejam resolver um monte de problemas. Do lado de cá, falta tempo. É preciso terminar pendências. No meio do caminho outras tantas aparecem. Ó, mas que coisa! Acho que há um pressentimento no ar. Aliás, a própria falta de tempo é um dos motivos da minha decisão. Dessa quarta-feira não passa. Em tempos de crise e desemprego maior que o pé de feijão do menino lá da historinha... já ouvi de tudo: tá maluca, enlouqueceu, chutou o balde, tá tendo um surto, irresponsável, idiota, burra, bobona, criancisse!!! Pois não é nada disso. É paciência esgotada. Sobre sobrevivência é o seguinte. Realmente, emprego não existe e tão logo acho que não quero outro tronco como este. Mas trabalho, tá cheio! (com um poquinho de ajuda de Deus, é claro, tudo se ajeita)... tô com agenda lotadinha para os próximos dois meses... OBA!!!!! E vâmo logo antes que eu me arrependa.