30 maio 2003

brutos, mas lindos

Nunca pensei que eu fosse gostar de rugby. Ainda não sei bem se gosto do jogo em si, mas do jogadores... aaahhh! O meu exercício tem sido caminhar. Foi a endócrino que mandou: "Sheila, sem caminhar, não há dieta que funciona"... Lá onde eu caminho, é uma pista olímpica. Tem piso anti-impacto, uma beleza! Terças e quintas, por volta das 20h, eu observei que um grupo de rapazes muito bem apessoados e com coxas grossas se reúnem para algum jogo. Ontem, fui caminhar mais tarde e, finalmente, fiquei sabendo o que era o tal jogo, pois eu desconfiava que não era um simplório futebol. É rugby. Não entendi muita coisa, não sei qual o objetivo do jogo (gols?), não sei quem ganhou e não consegui nem saber quantos times tinham (acho que dois). Parece ser divertido para quem joga. Eles riem muito. Para quem olha, é uma brutalidade. Tem juiz, tem técnico... tem namoradas assisitindo e tem a curiosa aqui. Ouvi alguns gritos dos jogadores, conversas no canto do campo. Alguns deles são argentinos!!! O sotaque é inconfundível e aquele cabelinho não me engana! Anyway, a caminhada de ontem foi bem interessante.

29 maio 2003

aos curiosos

Mais de uma vez me perguntaram porque eu gostava do blog do zen vergonha do Zé de Abreu, o Suruba Digital. Perguntaram também sobre as minhas preferências, o que eu penso sobre sexo, sobre beleza, atração, sedução, etc... O Zé tem o dom da clareza de pensamento e isso é facilmente visível na maneira como escreve e diz o que pensa. Um post dele, publicado no dia 26 de maio, explica muita coisa. Aos curiosos, respondo que é o que eu penso também. Afinal, para quem não sabe ou tem dúvidas, sou hétero desde que descobri a coisa boa da vida:

"Perfeição e Beleza são conceitos cheios de subjetividade, sujeitos a modismos e ao gosto de cada um. Não me submeto à ditadura da estética, pois para mim mulher não é só buceta, nem bunda, nem peito, nem boca, nem nada. Já vivi o suficiente para saber que ela pode ter tudo isso aí "perfeitinho" e não despertar em mim nenhum tesão. Claro que eu gosto de peito duro, para falar de apenas um atributo. Mas não é isso que me fará desejar a dona dos peitos. Eu amo pessoas, sinto tesão por pessoas, trepo com pessoas. Pelo menos até hoje, só do sexo feminino. Não trepo com peitos, bundas ou bucetas perfeitas. Meu critério para selecionar as fotos que publico aqui não tem absolutamente nada a ver com os padrões de beleza impostos ou vigentes. O SD não é a Playboy. Publico o que considero interessante, instigante, engraçado, excitante, sem esquecer jamais que, por trás de cada foto, existe uma pessoa.
Respeito, obviamente, o gosto de cada um. O que me preocupa é perceber o quanto esse "gosto pessoal" vem impregnado de idealização e irrealidade. Esse é um dos caminhos mais curtos que conheço para a frustração e o sofrimento Como dizia Cazuza, pessoas assim irão passar a vida esperando "alguém que caiba no seu sonho" - Zé de Abreu

27 maio 2003

na fria madrugada

Não foi assim como na figurinha aí do lado, mas foi mais ou menos assim. Se sair nos jornais de amanhã, será a comprovação de que eu não sonhei, não estava bêbada, nem drogada, nem maluca. Madrugada de terça-feira, 4h e alguma coisa. Do alto da minha janela (e bota alto nisso, eu moro no 19º andar), uma luz piscava sem parar. Era luz forte, atrapalhou a bela adormecida aqui que sonhava com comida (sim, quando se faz dieta se sonha com comida!). Sentei na cama e vi. Os cabos de energia da linha do trem, na beira do rio, cerca de umas três quadras pra baixo de onde eu moro, estavam tendo um curto. Eram faíscas. Isso durou uns minutos e daí aconteceu: eu vi uma explosão igual aquelas de cinema. Explosão mesmo, bum!!! Bum!! Bum!!! Luz, muita luz, fumaça, tons de vermelho, laranja, amarelo, e até branco. Esfreguei os olhos. Bahhh... ninguém vai acreditar em mim. Bocejo, pernas encolhidas, travesseiro fofo.. como era mesmo o bolo de chocolate com calda caramelada em cima que eu estava cortando?

(eu ouvi no rádio no final da manhã que houve mesmo a explosão, os trens ficaram parados por duas horas e depois voltou tudo ao normal)

25 maio 2003

na paz

Elza Soares, ame-a ou deixe-a. Domingo, final da manhã. Parque lotado, show ao ar livre. Frio do cão, congelante. Céu cinza, vento gelado, mãos encolhidas. A festa era do sindicato dos professores, muitos quilos de comida doada para o Fome Zero. Elza entra no palco berrando, minutos depois da suavidade do Nei Lisboa. Animação total. De repente, uma olhada para os lados e o povo todo batendo o pezinho na grama. Alguns rebolando, outros sambando mesmo. Pequena, tipo mignon, Elza no palco ficou gigante. Quase todo o repertório foi do último disco. Mexeu com a galera: Se acaso você chegasse, o primeiro sucesso dela, obra prima do Lupicínio Rodrigues. Gritos, aplausos e dá-lhe requebra o esqueleto... "vou apertar, mas não vou ascender agora" levou muita gente ao delírio... eu lá, uma sensação ótima. Me apaixonei por umas meninas que estavam muito divertidas usando perucas com o cabelo black power da Elza. Esse domingo, paz total!

23 maio 2003

cheers, barman...

De novo, link novo. Vida de Barman é um blog super legal. As histórias são ótimas. Se são verdadeiras ou não, não sei. Um dia descubro. Bem escrito, é criativo. Trocou de visual faz pouco tempo. Antes era mais simples. Não mudou nada na essência. Vale a visita. Divirta-se! Aaahhh... se você for mulher, já sabe: beber sem brindar, xx anos sem dar...! Falando e beber... fiquei com sede. Martini é o meu drink favorito, mas hoje vai ter vinho. Familiarada já chegou, cheiro de algo bom na cozinha... acho que é bolo ou alguma coisa que se faz no forno. Não sei. Se for bom mesmo, depois eu conto.






bizarro, mas fofo

Tem coisa mais bizarra do que esse gif. Deve ter, eu sei. Mas eu achei fofo ao mesmo tempo. Peguei num blog chamado Quarto das Crianças. É nisso que dá não ter o que fazer em plena sexta-feira início da noite. Pior, daqui a pouco chega a família. Sabe como é... jantarzinho sem graça, fofocas da semana, conversa fiada. Ainda tenho um casamento civil para ir daqui a pouco. Não vou na cerimônia... uma passada no coquetel é suficiente. Não tô com a mínima vontade de base, pó, sombra, rímel, batom... muito menos salto alto! O jeito vai ser pretinho básico e sapatilha estilo boneca. Sábado vai ser melhor, aaah vai!

22 maio 2003

lindo! lindo! lindo!

Aaaahh te enganei! Não, não vou falar de mim... embora um certo clima ainda paira no meu ar. É que ontem, trabalhando, eu realizei uma entrevista que tão cedo não vou esquecer. A fonte é um senhor de 92 anos. Vai fazer 93 em outubro. Lúcido como poucos, seu Geraldo é a própria história de parte da pecuária gaúcha. No texto que escrevi hoje sobre ele, eu afirmei: a criação de ovinos no RS pode ser separada em antes e depois do seu Geraldo. Realmente, um belo trabalho. Mas o que me faz escrever aqui é outra história e parece de novela. Durante toda a vida profissional, eu acho, foi perdidamente apaixonado pela secretária. Hoje ela tem uns 74 anos. Ela teve um casamento feliz, ele também. Ela ficou viúva. Anos depois, foi ele. Ela foi visitar. Foi de novo. E de novo. Faz quatro anos que estão casados. Isto é, resolveram que queria morar juntos e são um casal feliz. Filhos de ambos protestaram. Agora aceitam. Ele está muito bem de saúde, apesar da idade. Faz tudo sozinho, inclusive se vestir e ir ao banheiro. Me recebeu todo arrumado, camisa engomada, sapato lustrado. Ela, fez um coque com grampos prateados e vestiu camisa nova. Eu era uma visita especial. Ele fala devagar, mas muito bem. Ela ainda não largou a posição de secretária e como tal tem coisas que sabe melhor que ele. Chá quente em xícara de louça inglesa. Biscoitinho amanteigado. Um hora de conversa. Acabei vendo álbuns de foto e me emprestaram livros raros. Depois vou lá devolver. - Bem, preciso ir embora. Muito obrigada pela atenção. - Aaaahh já vai? Que pena. Obrigada pela visita. Lindo! Lindo! Lindo!

20 maio 2003

baahh... que falcatrua

Só hoje eu li com mais atenção algo sobre as falcatruas do jornalista americano Jayson Blair do New York Times. O cara simplesmente não fazia o trabalho dele. Li na Isto É: "Uma investigação comandada por uma elite de repórteres, a pedido da direção, descobriu pelo menos 50 falsidades em quatro anos de trabalho de Blair. Ele inventou nomes, criou frases, copiou trechos de outras reportagens e adulterou datas. Foi demitido e deixou um rastro de constrangimento". Li também no ombudsman da Folha que por ser negro o rapaz teve oportunidades de crescer na empresa. Tudo em nome do politicamente correto. Que coisa, hein?! Eu acho que existem muitos jornalistas como ele. Que pena que não é todo o dia que se desmascara um.

18 maio 2003

esses publicitários

Eu sempre gostei da Adidas, mas agora, realmente, tiro meu chapéu. É por causa de uma campanha que, eu acho, estreou nesse final de semana. Eu já teria percebido se não fosse lançamento. Fiquei algo entre boquiaberta e sorridente. O comercial tem trilha com uma música do Cole Porter = Too darn hot. Não se foi alguém famoso que gravou, mas a versão está ótima. As imagens são bonitas, enfim um comercial muito bem pensado, produzido e finalizado. A música tem a ver, pois o tênis em questão tem tecnologia anti-transpirante, algo assim. Legal. Só falta eu ganhar uma graninha extra pra vê se compro o dito cujo.. afinal, acho que não contei aqui, me animei a caminhar todos os dias...

16 maio 2003

e a lista cresce

Ele disse: gostou? Link-me. Gostei. Tá linkado. É um blog do estilo coisas pessoais. Captei que é conterrâneo... acho que é publicitário, algo envolvido com arte. Seus comentários aqui no Uó foram ótimos. Obrigada!

comer o trabalho

Literalmente. Foi uma noite interessante. Experimentei nove pratos!!!! (só experimentei, viu? Não havia mais lugar no estômago). Fui parar nessa situação porque fiz toda a pesquisa do livro da Confraria do Cordeiro, de Porto Alegre. Vai ter capa dura, fotos lindas, receitas. Era o dia das fotos dos pratos. Antes de entrar na cozinha propriamente dita, o autor achou que precisava dar um ar histórico-cultural. Mergulhei em alguns livros, entendi melhor a pecuária do RS e entrevistei um velhinho lindo de 93 anos, um dos mais antigos engenheiros agrônomos do Brasil. Vai demorar um pouquinho para ficar pronto, talvez um mês. Convidarei todos para o lançamento, é claro, apesar de eu não ser a protagonista da festa, apenas uma parte dela.

- Sobre o post do encontro: continuarei a escrever sobre o assunto sempre que eu tiver vontade. Histórias assim merecem registro. Aos curiosos, tudo está ainda muito devagar... ainda não nos vimos novamente e não tenho idéia de quando acontecerá de novo.

14 maio 2003

foi real?

Um café no final da tarde. Um encontro despretensioso era o que eu pensava. Na verdade, tinha uma coisa no ar. Um dia ele escreveu um e-mail declarando: te acho o máximo, gosto de estar ao teu lado. Reply pra lá, reply pra cá... combinamos o café. Gentleman é pouco. Eu era a motorista e mesmo assim ele abriu a porta. Estacionamos, ele deu a volta para fechar a porta. Segurou o casaco para eu vestir. Puxou a cadeira para eu sentar (foi engraçado... eu, muito desligada sentei na outra cadeira. Pulei rápido para onde ele esperava que eu sentasse). Feito o pedido. "Se o teu café não estiver bom, te dou o meu", disse ele. A conversa foi ótima, papo tranqüilo, tom de voz suave, bom humor, risadas, olhares. Toques, muito poucos. Ele cortou a minha torta caprese em vários pedacinhos: "Por que fez isso?", perguntei. Era para que eu não precisasse fazer. "Não gostei disso. Tu tirou o prazer de cortar a torta e sentir as texturas", retruquei. "Desculpa, nunca mais faço isso", rebateu. Mais conversa, mais charme jogado de lá pra cá e daqui pra lá (sim, eu não sou de ferro!!!). Cheesecake para adoçar a boca. Delícia. Cada movimento meu supervionado, eu acho. Fiquei com a sensação de estar sendo observada o tempo todo. Mostrei como era bom tirar um pedaço do doce devagarinho com o garfo. Ele entendeu o meu argumento anterior. A conta, ele pagou (diante da situação, surpresa seria se não pagasse!). Abriu a porta do carro de novo. Deixei onde pediu. Um beijo na bochecha junto com um abraço tímido. Tchau. Chego em casa, coisas para fazer , novelinha ainda na tela. Mais tarde, ver os e-mails. Tava lá: um obrigado pela companhia, embora rápida, e uma lista de adjetivos que eu não vou contar, me perdoem, ainda estou encantada. Foi real? Acreditem, foi.

13 maio 2003

ele ama a Laura

Eu acho que ele usa óculos. Na assinatura de suas mensagens ele deixa um desenho que entendo ser um óculos. É poeta e não esconde de ninguém que ama a Laura. É isso. Mais um link na minha listinha. (Esta crescendo, hein?). Escritos e Memórias é um blog interessante apesar de pesado para abrir. Não sei porque. Vai lá, dá uma olhadinha.

12 maio 2003

uma resenha

Pode um mesmo livro de economia conseguir deter leitores leigos e especialistas? Pode. Entenda a Economia é um destes raros exemplares. Para quem não entende nada, mas quer ser um cidadão informado sobre o que anda acontecendo com nosso dinheiro, relações internacionais, a famigerada globalização ou, simplesmente, o que é macroeconomia, o livro é um achado. Linguagem fácil – a tradução foi muito feliz na fluência do texto – e objetividade nos exemplos para explicações resumem porque um leigo pode ter uma verdadeira aula de economia ao longo das 280 páginas da obra. Para quem é especialista, os mesmos motivos valem a pena. Encare como se fosse uma aula de como explicar economia para os outros. Não é a toa que os autores, Robert Heilbroner e Lester Thurow, são professores de duas grandes universidades americanas e têm milhares de fãs alunos, ou não. As referências históricas do texto não dispensam os currículos de Adam Smith, Karl Marx e John Keynes, o “pai” do atual sistema de relações monetárias entre os países. Não entende o que é isso? Vai lá, a explicação é deliciosamente engraçada. Embora os ensinamentos do livro sejam básicos, é bom ter em mente o que os próprios autores dizem: “Há opiniões controversas, mas sempre rotuladas como tal, e nunca insinuadas como Verdade”. Ainda bem, diriam os teóricos mais ortodoxos. Uma pena que tudo o que está escrito tem, excessivamente, os olhos voltados para a economia dos Estados Unidos.
É da editora Campus, custa R$ 46,00.

10 maio 2003

cara de pau perfumada

Sábado, shopping lotado. Lá estava eu procurando o presentinho da mãe. Huuum... brincos? Ela tem muitos. Sapato? Nunca sei o número. Roupa? O estilo é diferente do meu, sempre erro. Aaahh.. perfume! Ok, loja de perfumes. Francês não vai ter erro. - Hei, quanto custa? - Esse está apenas R$ 247,00. - Apenas? - É... - E aquele outro ali com a tampa vermelha? - Aquele está por R$ 310,00. - Nossa, como estão caros os perfumes. - É tudo importado, moça. - Aaahh, mas o dólar baixou, os perfumes baixaram? - Claro que não. Foram comprados com o dólar alto. Então na próxima chegada de mercadoria vocês vão baixar os preços. - Claro que não, vai ficar como estes. - Aaahh então vai tomar banho de perfume por que nessa loja eu não volto mais!!! O presente da minha mãe se transformou num cheque para massagem e limpeza de pele num salão ao estilo spa urbano. Nota 10!! Ela adorou!!!

09 maio 2003

quer um biscoitinho

Parece pergunta de tia: quer um biscoitinho minha filha? Só que de tia, o Biscoito Doce em Devaneio não tem nada. É um blog super astral, me amarrei no fundo do template. Não conheço a dona do pacote, mas os biscoitos são deliciosos. Bom texto, bom recheio. Cheguei lá como sempre: pulando de blog em blog em pleno final de tarde de sexta-feira. Aaahhh... que bom. Tá servido?

a resposta veio

Ontem eu perguntei: Por que não é possível espirrar de olhos abertos? Não é que hoje eu tive resposta! Recebi a minha Superinteressante (aahhh.. como eu gosto desa revista) e lá está a resposta. Página 32. Diz que é uma proteção natural, pois no espirro soltamos gotículas de secreção que podem machucar os olhos. A fonte é uma otorrino da USP. Que beleza essa natureza, hein? A propósito, parei de espirrar hoje. O frio deu um tempo, não está mais tão intenso. Que bom.. final de semana começando, sol e uma agenda cheia de coisa boa. Oba!

08 maio 2003

aaaaatchimmm, aaatchimmm....

Por que não é possível espirrar com os olhos abertos? Aaahhh... frio lá fora, vento gelado, céu cinza, chá quente, meia, casaco, janela fechada, lencinho de papel... aaaatchim! atchim! O lixo tá cheio. Que coisa, não é gripe. Não tem sintoma de gripe. Não tem dor de cabeça, não tem dores no corpo, não tem dor de garganta. É só espirro mesmo. Eu acho. Tomara que fique assim. Gripe e cama agora... não tô podendo!

07 maio 2003

vamos aos fatos

É o seguinte: blogueiro não consegue não olhar os links dos outros. Uma coisa que dá muito prazer é ser linkado no blog desses outros. Linkar os outros também é legal. Ter comentários é ótimo (alguns fazem campanha). Comentar é como um código de conduta. Blog vicia. Blog enjoa. Vários fatos baseados em coisas reais. É isso. Entrou link novo ali na lista. Nao sei muito sobre o autor. Sei que me visitou, foi simpático, fui lá no dele e gostei.
tem vida inteligente lá

Terça-feira, mais ou menos 23h40. TV Cultura. Abujamra entrevista Cláudia Costin, atual secretária da Cultura do Estado de São Paulo. Falavam sobre idealismo, governos que apoiam cultura, mas que nunca dão dinheiro para projeto algum - a não ser os dos amigos, etc.. etc.. - Abujamra: você é romântica? - Cláudia: sim, sou. - Abujamra: me desculpa, você é uma secretária de estado, mas romanticos tem de se fuder. Isso é o que eu chamo de não ter papas na língua. Ele se referia ao romantismo no sentido de acreditar nas coisas, não ser tão cético, não ser ingênuo. O programa Provocações é uma das melhores coisas que a TV aberta produz atualmente. As entrevistas são intercaladas por depoimentos de cidadãos e imagens que contrapõem o que o entrevistado está falando. Isto é, algumas vezes, desmente alguma bobagem que alguém estiver "vendendo" como verdade. É claro que os parabéns e a minha admiração pelo programa são para o excelente editor!!! Ele é a chave da inteligência, além do talento do Abujamra. E isso que faz o programa ser o que ele é. O poder de uma boa edição é inimaginável. Quando usado com inteligência, vale muito!! Quando usado com má fé, é lixo e nós sabemos bem disso!

04 maio 2003

tá tá... vou pagar

Maio chegou. Eu sabia que tinha uma coisa que ia tirar um pouquinho do meu bom humor. Tenho de pagar o IPVA. R$ 500 pilas assim, na bucha. Por conta disso... lá se vai, sem escalas, um pagamento de um free que recebi na sexta-feira. Nem depositei. Vai direto para os cofrinhos gordos do governo. Please.. que seja para bom uso, ok? Acredito em vocês. Pelo menos, assim a sensação de ser uma simples cidadã que contribui para o bem da sociedade é um pouco mais marcante do que a sensação de ser uma boboca que paga mais um imposto que não servirá pra nada. Aaahhh ótimo pensamento para terminar o domingo!!! Terminar???? Que nada... tem uma pilha de coisa boa para ler ali do lado da minha cama...
pergunte ao caipira

Sabe aqueles blogs que a gente vai parar sem saber direito como? Aconteceu de novo. Navegando aqui e acolá, a lista de blogs está crescendo. Cheguei na Paulista de um Caipira muito legal. O melhor de tudo, escreve bem pra caramba e defende o bom uso do Português. Quem sabe, com essa qualidade... não será ele que vai me responder por que diabos o malfadado gerundismo em vez de sumir do mapa cada vez aumenta mais????? Contaminou Porto Alegre de vez! Antes, eu me irritava com os paulistas. Daí os cariocas caíram nessa. "Vou estar falando, estamos fazendo, você estará recebendo, vou estar te enviando... aaahhh que coisa mais chata. Sorry voltar neste assunto. Não resisti.
vermelho sangue

Aaa-há... quem diria? Eu e meus 31 aninhos tinha uma coisa tri-adolescente pra fazer. E fiz!! Tchã-nãããã... unhas vermelhas, pela primeira vez! Pois é, faço manicure regularmente desde os 16 anos, mais ou menos, e nunca tinha pintado de vermelho. Acho que o frio colaborou, sei lá, combina. Sempre achei bonito, mas na mão das outras. Na minha, um tanto estranho porque sempre cultivei unhas pequenas e adoro a mão com a impressão de limpeza. Não que as unhas vermelhas não signifiquem isso, mas a sensação é outra, vocês entendem. Não estou com garras compridas, apenas um pouco mais longas do que o meu normal. O vermelho é sangue escuro, muito bonito. Pedi Rebu no acabamento (atenção, meninos... Rebu é o nome de um brilho). Confesso que é um pouco estranho, mas fez sucesso. Gostei. E falando em vermelho, o Inter ganhou. Que bom.

01 maio 2003

ai ai ai... que sono

Providencial feriado no meio da semana. Blá, blá, blá do Dia do Trabalho. É importante, eu sei. Só fiquei um pouquinho de saco cheio. Me perdoem os mais engajados. Hoje eu fiz as pazes com o travesseiro, sonhei, devo ter roncado pra lá de sinfonia, devo até ter falado. Foram horas e horas. Aqui tá frio. Uma temperatura agradável, edredon e um cobertor são suficientes. Para os mais fogosos, só o edredon basta. Terminei de ler alguns jornais atrasados, terminei mais um passatempo-Coquetel... Fim do dia assim, molenga, preguiçosa, meio delirando... sonhando, CD ótimo...