na paz
Elza Soares, ame-a ou deixe-a. Domingo, final da manhã. Parque lotado, show ao ar livre. Frio do cão, congelante. Céu cinza, vento gelado, mãos encolhidas. A festa era do sindicato dos professores, muitos quilos de comida doada para o Fome Zero. Elza entra no palco berrando, minutos depois da suavidade do Nei Lisboa. Animação total. De repente, uma olhada para os lados e o povo todo batendo o pezinho na grama. Alguns rebolando, outros sambando mesmo. Pequena, tipo mignon, Elza no palco ficou gigante. Quase todo o repertório foi do último disco. Mexeu com a galera: Se acaso você chegasse, o primeiro sucesso dela, obra prima do Lupicínio Rodrigues. Gritos, aplausos e dá-lhe requebra o esqueleto... "vou apertar, mas não vou ascender agora" levou muita gente ao delírio... eu lá, uma sensação ótima. Me apaixonei por umas meninas que estavam muito divertidas usando perucas com o cabelo black power da Elza. Esse domingo, paz total!
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