15 setembro 2003

o garçon e a garçonete

Café Paris, Porto Alegre. Fica ali na esquina da Andradas com a Senhor dos Passos. No salão de trás, almoço comercial. Buffet quilo. Comidinhas gostosas, bem feitas, bem temperadas, bem apresentadas. Eu e a Tati (ela ainda vai ter um blog, acreditem...) antes de uma reunião. As pessoas no lugar almoçam rápido, muita gente sozinha, poucas mesas com grupo. Aliás, só uma. Estava claro que eram colegas de trabalho. Conversa vai, conversa vem.. uma garfada na salada aqui.. a Tati adorando uma torta de palmito. Nossa mesa era de canto, mas muito próxima de uma porta que dá para outro ambiente. As duas olham o garçon passando... ele vai em direção a uma colega garçonete. Os dois se olham, piscam um para o outro. Ele estende as mãos, ela coloca as mãos em cima das dele. O momento lindo foi rápido, singelo e isso não é ironia não! Cabecinha para o lado, olhos brilham. As mãos se afastam e cada um segue seu caminho, talvez em direção a cozinha, talvez em direção ao balcão. Eles trabalham e namoram e trabalham mais um pouco e namoram mais um pouco. - Tu viu o que eu vi? - Vi! Que lindo!! E lá se foram a Sheila e Tati, com uma certa leveza, andar no sol do final do inverno... sem a mínima vontade de trabalhar.
Este post deveria ter sido publicado na sexta-feira, 12, mas a preguiça foi maior. Aí veio o final de semana e... eu não quis saber de computador! É isso.

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