Encounter Point
Não foi esquecimento. Foi só falta de tempo pra postar antes. No domingo de tarde eu assisti o documentário Encounter Point. Foi numa pequena mostra do Festival de Cinema Judaico de São Paulo ocorrida em cá em Porto Alegre. O filme é interessante, claro, porque o assunto é pra lá de passional, atual, verdadeiro, caótico, absurdo e necessário. Durante 16 meses, a equipe multinacional do documentário seguiu um ex-colono israelense, um ex-prisioneiro palestino, uma mãe judia que perdeu seu filho e um palestino que perdeu o irmão. Em meio ao conflito entre Palestina e Israel, atentados suicidas de um lado e um dos exércitos mais poderosos do mundo do outro, eles são exemplos das milhares de pessoas comuns que resolveram ignorar seus problemas pessoais, seu ódio e mesmo sua segurança para se encontrar com ativistas e vítimas dos dois lados e debater a situação. O tal ponto de encontro na verdade são vários. Para quem conhece a região, é difícil engolir o nó que dá na garganta diante dos depoimentos dos dois lados. Mas não sei, não. Fiquei com a sensação de ser mais um filme do mesmo. Já vimos isso outras vezes. A diferença aqui é que o filme não conclui por nós. E eu não sei isso é uma virtude de roteiro ou é eu mesma que não sei o que concluir do assunto. Sorry.
Sem comentários:
Enviar um comentário