Mister Phelps disse que...
Fronteiras do Pensamento. Série de debates-palestras com um monte de gente legal, polêmica, interessante, desinteressante também tem. É uma ação da Copesul. Na terça-feira, 24, era o prêmio Nobel de economia 2006, Edmund Phelps. Título da palestra: Capitalismo Dinâmico – o que é e como chegar lá. O que ele disse? Que o Bolsa-Família pode ser um programa atraente para as famílias brasileiras – especialmente aquelas com maior número de integrantes. Entretanto, o Brasil deveria investir esses recursos em outro tipo de subsídio. “O que eu defendo é que se busque complementar a renda de empregados com salários muito baixos. Esse subsídio não estaria relacionado ao tamanho da família, nem à idade e tampouco ao sexo do beneficiário. Seria uma maneira de tornar o trabalho mais atraente”.
Mister Phelps... (charmosamente mencionado pelo mestre de cerimônias, querido amigo Flávio Ilha) diz ter passado a década de 90 numa “cruzada pela inclusão das sociedades na economia e que essa inclusão não pressupõe uma rejeição ao modelo capitalista de desenvolvimento". Muito ao contrário. “A inclusão de que eu falo é feita por meio do aumento da renda, do emprego e do suporte aos trabalhadores. O capitalismo dinâmico é perfeitamente capaz de equacionar esses fatores”. Embora admitindo que não costuma acompanhar a conjuntura brasileira, ele ensaiou algumas considerações sobre o futuro econômico do país. Disse que, visivelmente, o Brasil está entrando em um período de grandes investimentos. “Temos que reconhecer que há muitas instituições econômicas – e a própria cultura econômica de vocês – que não são favoráveis à inovação. Isso é um problema que exige uma reforma institucional”. O Brasil ainda é penalizado por fatores como a Legislação Trabalhista, que torna a criação de empregos muito onerosa. “Tenho a impressão de que as leis trabalhistas, no Brasil, foram inspiradas na Itália da década de 30 e ainda não foram reescritas”, criticou.
Mister Phelps... (charmosamente mencionado pelo mestre de cerimônias, querido amigo Flávio Ilha) diz ter passado a década de 90 numa “cruzada pela inclusão das sociedades na economia e que essa inclusão não pressupõe uma rejeição ao modelo capitalista de desenvolvimento". Muito ao contrário. “A inclusão de que eu falo é feita por meio do aumento da renda, do emprego e do suporte aos trabalhadores. O capitalismo dinâmico é perfeitamente capaz de equacionar esses fatores”. Embora admitindo que não costuma acompanhar a conjuntura brasileira, ele ensaiou algumas considerações sobre o futuro econômico do país. Disse que, visivelmente, o Brasil está entrando em um período de grandes investimentos. “Temos que reconhecer que há muitas instituições econômicas – e a própria cultura econômica de vocês – que não são favoráveis à inovação. Isso é um problema que exige uma reforma institucional”. O Brasil ainda é penalizado por fatores como a Legislação Trabalhista, que torna a criação de empregos muito onerosa. “Tenho a impressão de que as leis trabalhistas, no Brasil, foram inspiradas na Itália da década de 30 e ainda não foram reescritas”, criticou.
Bem legal, mas sem novidade, né?
Sem comentários:
Enviar um comentário