Tony Blair vai se perguntar até o fim de seus dias porque diabos foi em frente na aliança com Bush para invadir o Iraque. Ash não sabe a resposta e muito menos o povo britânico. Ash foi o conferêncista de mais um encontro Fronteiras do Pensamento, em Porto Alegre, promoção da Copesul. Junto com ele, Fernando Gabeira. Gabeira deu uma pequena aula de lucidez: a corrupção nunca será extinta, sempre existirá. O que pode-se fazer é torná-la mais vergonhosa, difícil e passível de punição. "Só o fato de parlamentares poderem ser julgados por Justiça especial soa como aval para a corrupção. No momento que a Justiça comum puder julgar crimes de parlamentares, as coisas melhoram um pouco. Pois não é verdade que muito ladrão e bandido se elege para poder fugir da Justiça?", resumiu o deputado. Ash não disfarçou seu encantamento. Disse que estava muito bem acompanhado na conferência. Ele é colunista do The Guardian em Londres. Historiador, professor em Oxford, apresentou claramente seu conceito de mundo livre. Para ele, o mundo livre precisa se auto-reconceituar pois nada tem a ver com esse mundo livre imposto por Estados Unidos e aliados. Impor democracia não é liberdade. Ash também falou, conforme seu último livro (Free World) que acredita numa aliança mais forte entre Europa e Estados Unidos, pois afinal os EUA precisam disso e que o futuro do ocidente está em: entender e aceitar e analisar e tolerar e compreender e ensinar e educar e renovar suas formas de convivência com o mundo islâmico.
Ambos os palestrantes citaram Huntington e o seu ótimo "O Choque de Civilizações" e eu fiquei ali na platéia toda metida a besta hehehe.. eu li, eu li.. eu li...
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