Tá chegando a hora de um dos dois casamentos que irei neste ano. Sábado, 01 de setembro... Anna Martha e Filipe vão comemorar ao melhor estilo "noitada para os amigos" com direito a cerveja e muita música boa. O Rock faz parte da vida deles, não tem como fugir. E eis que a noiva contou a minha ajudinha, bem tosca aliás, e o casal foi parar na capa da:
30 agosto 2007
22 agosto 2007
Encounter Point
Não foi esquecimento. Foi só falta de tempo pra postar antes. No domingo de tarde eu assisti o documentário Encounter Point. Foi numa pequena mostra do Festival de Cinema Judaico de São Paulo ocorrida em cá em Porto Alegre. O filme é interessante, claro, porque o assunto é pra lá de passional, atual, verdadeiro, caótico, absurdo e necessário. Durante 16 meses, a equipe multinacional do documentário seguiu um ex-colono israelense, um ex-prisioneiro palestino, uma mãe judia que perdeu seu filho e um palestino que perdeu o irmão. Em meio ao conflito entre Palestina e Israel, atentados suicidas de um lado e um dos exércitos mais poderosos do mundo do outro, eles são exemplos das milhares de pessoas comuns que resolveram ignorar seus problemas pessoais, seu ódio e mesmo sua segurança para se encontrar com ativistas e vítimas dos dois lados e debater a situação. O tal ponto de encontro na verdade são vários. Para quem conhece a região, é difícil engolir o nó que dá na garganta diante dos depoimentos dos dois lados. Mas não sei, não. Fiquei com a sensação de ser mais um filme do mesmo. Já vimos isso outras vezes. A diferença aqui é que o filme não conclui por nós. E eu não sei isso é uma virtude de roteiro ou é eu mesma que não sei o que concluir do assunto. Sorry.
Não foi esquecimento. Foi só falta de tempo pra postar antes. No domingo de tarde eu assisti o documentário Encounter Point. Foi numa pequena mostra do Festival de Cinema Judaico de São Paulo ocorrida em cá em Porto Alegre. O filme é interessante, claro, porque o assunto é pra lá de passional, atual, verdadeiro, caótico, absurdo e necessário. Durante 16 meses, a equipe multinacional do documentário seguiu um ex-colono israelense, um ex-prisioneiro palestino, uma mãe judia que perdeu seu filho e um palestino que perdeu o irmão. Em meio ao conflito entre Palestina e Israel, atentados suicidas de um lado e um dos exércitos mais poderosos do mundo do outro, eles são exemplos das milhares de pessoas comuns que resolveram ignorar seus problemas pessoais, seu ódio e mesmo sua segurança para se encontrar com ativistas e vítimas dos dois lados e debater a situação. O tal ponto de encontro na verdade são vários. Para quem conhece a região, é difícil engolir o nó que dá na garganta diante dos depoimentos dos dois lados. Mas não sei, não. Fiquei com a sensação de ser mais um filme do mesmo. Já vimos isso outras vezes. A diferença aqui é que o filme não conclui por nós. E eu não sei isso é uma virtude de roteiro ou é eu mesma que não sei o que concluir do assunto. Sorry.
17 agosto 2007
15 agosto 2007
Mister Lévy disse que...
"Muita gente no Brasil está trabalhando com a nova linguagem IEML (Information Economy Meta Language). Segundo ele, existem pesquisadores na PUC de São Paulo e do Rio Grande do Sul que estão participando desse projeto ambicioso, que vai criar uma linguagem que 'pode ser manipulada pelos computadores', mas vai demorar uns 10 anos para ser corrente".
Na terça-feira (14/08) teve mais uma palestra da série Fronteiras do Pensamento, projeto patrocinado pela Copesul e que está acontecendo em Porto Alegre há vários meses. É por isso que tem alguns posts por aqui sobre o mesmo evento...
O cara de ontem foi o Pierre Lévy, um dos principais teóricos da revolução digital, filósofo da informação e professor de comunicação na Universidade de Ottawa - Canadá. Ele disse que atualmente apenas utilizamos o ciberespaço para coisas que já fazíamos antes, como ouvir rádio ou ver TV. "Serão necessárias várias gerações para que se comece a explorar de forma original a internet", repetiu mais de uma vez. Sobre o Brasil figurar como país recordita de usuários de MSN e Orkut, Lévy disse que isso tem a ver com características culturais e pouco a ver com acesso no sentido de inclusão digital. "A internet é um bom meio de criar, promover e manter relações e redes de contato. Não é surpresa o sucesso dos sites de relacionamento", comentou.
Embora esse tenha sido o último momento da palestra e ele tenha apenas falado superficialmente, foi super interessante ouvir dele próprio a explicação sobre espaço semântico. Enquanto o surgimento da web (www) significou a interconexão de páginas, em breve, em 2015, veremos o surgimento de um espaço semântico, com a interconexão de conceitos. Aí, vamos corrigir um defeito da rede hoje: "os dados hoje existem e estão disponíveis, mas estão separados". O futuro, disse ele, diz respeito ao aperfeiçoamento da inteligência artificial no sentido de criar e aprimorar a inteligência coletiva.
04 agosto 2007
Acordei com fome
E lembrei do poeta Glauco Mattoso...
SONETO 918 MATINAL
Nos ovos com presunto está, pra mim,
a graça do café, pela manhã,
afora, é claro, a torta de maçã,
brioches, brevidades e pudim.
Geléia nas torradas tem por fim
apenas entreter a gula vã,
enquanto não se serve algo
que fã me faz: manteiga, mas de amendoim!
Barulho já, de xícaras, escuto,
enquanto inda deitado; presto, pulo
da cama e estou de rosto e de olho enxuto!
À mesa, devagar o gole engulo,
sabendo que, tão logo findo o fruto,
começa mais um dia duro e nulo...
E lembrei do poeta Glauco Mattoso...
SONETO 918 MATINAL
Nos ovos com presunto está, pra mim,
a graça do café, pela manhã,
afora, é claro, a torta de maçã,
brioches, brevidades e pudim.
Geléia nas torradas tem por fim
apenas entreter a gula vã,
enquanto não se serve algo
que fã me faz: manteiga, mas de amendoim!
Barulho já, de xícaras, escuto,
enquanto inda deitado; presto, pulo
da cama e estou de rosto e de olho enxuto!
À mesa, devagar o gole engulo,
sabendo que, tão logo findo o fruto,
começa mais um dia duro e nulo...
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