Porto Alegre tem um ônibus aberto para os turistas passearem. Morro de vontade, ainda não andei. Trânsito lotado, 14h. No rádio, algo muito dançante não sei o que é. Na minha frente o tal ônibus, acreditem, lotado em pleno dia nublado, cinza e de temperatura não muito baixa, mas ventinho gelado. Algo em torno de 14°. O congestionamento é inevitável. A rua é a 24 de outubro. No ônibus, o pessoal resolve se divertir e começa a abanar para uma velhinha numa janela. A reação é imediata: vidros abertos, a senhora de chale vermelho levanta, abre os braços e os abanos viram beijinhos. A vizinha de cima aparece e começa a abanar. A vizinha de baixo também. Na sacada do lado, duas crianças pulam de alegria e abanam sem parar. Juro que me senti num filme - será o Curtindo a Vida Adoidado? - Todos na minha frente se abanam e jogam beijos. Sheila, por que não? Mão na buzina, janela aberta, braço pra fora... eu também tô nessa! Abanos e beijinhos pras velhinhas vizinhas. A bem de cima tinha cabelos muito brancos enroladinhos. A bem de baixo estava com o óculos no nariz. o trânsito andou, o ônibus foi embora e eu fiquei trancando todo mundo distraída, absorvida, feliz, jogando beijinhos pela janela do carro.
24 julho 2003
momento estranho
Porto Alegre tem um ônibus aberto para os turistas passearem. Morro de vontade, ainda não andei. Trânsito lotado, 14h. No rádio, algo muito dançante não sei o que é. Na minha frente o tal ônibus, acreditem, lotado em pleno dia nublado, cinza e de temperatura não muito baixa, mas ventinho gelado. Algo em torno de 14°. O congestionamento é inevitável. A rua é a 24 de outubro. No ônibus, o pessoal resolve se divertir e começa a abanar para uma velhinha numa janela. A reação é imediata: vidros abertos, a senhora de chale vermelho levanta, abre os braços e os abanos viram beijinhos. A vizinha de cima aparece e começa a abanar. A vizinha de baixo também. Na sacada do lado, duas crianças pulam de alegria e abanam sem parar. Juro que me senti num filme - será o Curtindo a Vida Adoidado? - Todos na minha frente se abanam e jogam beijos. Sheila, por que não? Mão na buzina, janela aberta, braço pra fora... eu também tô nessa! Abanos e beijinhos pras velhinhas vizinhas. A bem de cima tinha cabelos muito brancos enroladinhos. A bem de baixo estava com o óculos no nariz. o trânsito andou, o ônibus foi embora e eu fiquei trancando todo mundo distraída, absorvida, feliz, jogando beijinhos pela janela do carro.
Porto Alegre tem um ônibus aberto para os turistas passearem. Morro de vontade, ainda não andei. Trânsito lotado, 14h. No rádio, algo muito dançante não sei o que é. Na minha frente o tal ônibus, acreditem, lotado em pleno dia nublado, cinza e de temperatura não muito baixa, mas ventinho gelado. Algo em torno de 14°. O congestionamento é inevitável. A rua é a 24 de outubro. No ônibus, o pessoal resolve se divertir e começa a abanar para uma velhinha numa janela. A reação é imediata: vidros abertos, a senhora de chale vermelho levanta, abre os braços e os abanos viram beijinhos. A vizinha de cima aparece e começa a abanar. A vizinha de baixo também. Na sacada do lado, duas crianças pulam de alegria e abanam sem parar. Juro que me senti num filme - será o Curtindo a Vida Adoidado? - Todos na minha frente se abanam e jogam beijos. Sheila, por que não? Mão na buzina, janela aberta, braço pra fora... eu também tô nessa! Abanos e beijinhos pras velhinhas vizinhas. A bem de cima tinha cabelos muito brancos enroladinhos. A bem de baixo estava com o óculos no nariz. o trânsito andou, o ônibus foi embora e eu fiquei trancando todo mundo distraída, absorvida, feliz, jogando beijinhos pela janela do carro.
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