27 maio 2003

na fria madrugada

Não foi assim como na figurinha aí do lado, mas foi mais ou menos assim. Se sair nos jornais de amanhã, será a comprovação de que eu não sonhei, não estava bêbada, nem drogada, nem maluca. Madrugada de terça-feira, 4h e alguma coisa. Do alto da minha janela (e bota alto nisso, eu moro no 19º andar), uma luz piscava sem parar. Era luz forte, atrapalhou a bela adormecida aqui que sonhava com comida (sim, quando se faz dieta se sonha com comida!). Sentei na cama e vi. Os cabos de energia da linha do trem, na beira do rio, cerca de umas três quadras pra baixo de onde eu moro, estavam tendo um curto. Eram faíscas. Isso durou uns minutos e daí aconteceu: eu vi uma explosão igual aquelas de cinema. Explosão mesmo, bum!!! Bum!! Bum!!! Luz, muita luz, fumaça, tons de vermelho, laranja, amarelo, e até branco. Esfreguei os olhos. Bahhh... ninguém vai acreditar em mim. Bocejo, pernas encolhidas, travesseiro fofo.. como era mesmo o bolo de chocolate com calda caramelada em cima que eu estava cortando?

(eu ouvi no rádio no final da manhã que houve mesmo a explosão, os trens ficaram parados por duas horas e depois voltou tudo ao normal)

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