04 junho 2003

praga, mas que praga!

Senhor vírus, sinto informar que nutro um sentimento muito ruim em relação a sua existência. Por favor, não cruze comigo na mesma calçada, muito menos no arquivo que eu estiver trabalhando. Não me olhe nos olhos. Sou capaz de chutá-lo, esbofeteá-lo, cuspir na sua cara, se é que tem alguma. Se possível fosse, o colocaria dentro do microondas enrolado num plástico em potência máxima. Deixaria o cachorro fazer cocô na sua cama, lhe serviria ovo podre com ketchup e diria que é uma especialidade do chef francês ali da esquina, dobraria suas palpebras para fora e ascenderia um isqueiro a três milímetros de distância de suas retinas. Não fique chocado. Já desabafei. Não jogarei o meu querido micro pela janela. Não xingarei mais a mãe de ninguém (por hoje). Por favor, mantenha distância. O senhor não é bem vindo nessa casa.

Adiantou alguma coisa? Uma ova, a máquina tá bichada, o pesticida não funcionou e a madame aqui tem medo de barata. Prometo arranjar uma solução... até mais!

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